segunda-feira, 3 de novembro de 2008

MUDANÇAS GLOBAIS E AMBIENTAIS

As mudanças ambientais e globais, é uma temática desafiadora para a sociedade atual e as escolas, que se debatem prespectivas integradas e ciencias humanas.
As alterações ambientais provocadas pelos movimentos populacionais, pela destruição de hábitats e por outros fatores podem estar por trás do ressurgimento de doenças infecciosas, sustenta um estudo da ONU (Organização das Nações Unidas).
O crescimento de doenças como malária e dengue, e o recente alcance de outras ao seres humanos, como no caso do vírus Nipah, estão ligados a uma série de alterações que criam condições favoráveis à disseminação delas, afirmou o relatório do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) divulgadono dia 21 de fevereiro.
O desmatamento, o crescimento urbano sem planejamento, a falta de gerenciamento dos dejetos, a poluição, a construção de estradas e represas, além do aumento nas temperaturas, estão entre os fatores que agravam a situação.
As doenças infecciosas provocam 15 milhões de mortes no mundo todos os anos, ou cerca de um quarto de toda a mortalidade, afirmou o Pnuma. No Sudeste Asiático e na África, elas respondem por dois terços de todas as mortes, sendo que a maioria das vítimas é de crianças e jovens.
A raiz ambiental para o aumento nas infecções é um dos "desafios emergentes" listados no Relatório Ambiental Global do Pnuma.
"Tudo que é bom para o ambiente é bom para a saúde, e tudo o que é bom para a saúde é bom para o desenvolvimento", disse o especialista em saúde e meio ambiente Hiremagalur Gopalan, numa entrevista coletiva.
Acredita-se que o vírus Nipah, que é comumente fatal e costuma ser encontrado em morcegos asiáticos que se alimentam de frutas, tenha passado para os humanos porque os animais perderam seus hábitats, em decorrência dos incêndios florestais em Sumatra e do desmatamento. Quando procuravam comida, entraram em contato com os porcos, que por sua vez transmitiram a doença para as pessoas no fim dos anos 1990, diz o relatório.
A dengue, que estava presente em apenas nove países nos anos 1970, agora é encontrada em mais de cem, provavelmente em conseqüência do aumento das populações urbanas, afirmou o documento.
Como grande parte do crescimento urbano ocorre sem saneamento planejado, a aumento da exposição a mosquitos, roedores e vermes oferece mais oportunidades para doenças como malária, dengue, tuberculose e hantavirose.
A mineração, as represas e a irrigação também oferecem aos mosquitos mais água parada, ambiente propício à reprodução, diz o relatório.

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